O CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO NOS LIVROS DE VEREAÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA
Conforme nos informa o Padre
Carvalho da Costa na sua Corografia, Beja
tinha 6 conventos: o de São Francisco, o mais antigo; o Convento do Carmo, de
carmelitas calçados; o de Santo António, de frades capuchos piedosos; o Real
Convento de Nossa Senhora da Conceição, de religiosas franciscanas; o de Santa
Clara, também de freiras franciscanas, e o Convento da Esperança, de monjas
carmelitas calçadas. Era numerosa a população professa neles recolhida. Segundo
o mesmo autor, no Convento de São Francisco residiam mais de 60 frades, o de
Nossa Senhora da Conceição tinha mais de 200 freiras com grande número de
criados, no de Santa Clara residiam mais de 200 freiras e no Convento da
Esperança estavam ingressas 60 religiosas. [1]
As Ordenações
determinavam que era incumbência da Câmara a celebração das procissões da
Visitação de Nossa Senhora e do Anjo da Guarda, para além da procissão do Corpo
de Deus e ainda assegurar o culto a São Sebastião. Nos Livros da Receita e Despesa da Câmara de Beja não lográmos
encontrar referências às despesas com estas procissões de uma forma discriminada,
mas sim de uma forma global. Assim, nos anos de 1715[2]
e 1720[3] são
contabilizados 24,000 réis para os religiosos do convento de São Francisco pela
sua ordinária,[4] missas aos
presos e acompanhamento das procissões da Câmara e 8,000 réis para os
religiosos do convento do Carmo pela sua ordinária e por acompanharem as mesmas
procissões. Iguais quantias achámos contabilizadas para os religiosos de São
Francisco nos anos de 1730,[5] 1758[6] e 1770[7] e para os
religiosos do convento do Carmo nos anos de 1722,[8]
1745[9] e 1764.[10] O
convento da Esperança recebia uma ordinária de valor mais diminuto, 4,000 réis,
valor contabilizado nos anos de 1755[11]
e 1758.[12] O
convento de Santo António auferia uma propina anual no valor de 20,800 réis,
valor verificado nos anos de 1709[13] e 1770.[14] Para o Convento de Nossa Senhora da
Conceição e para o de Santa Clara não lográmos apurar quaisquer quantitativos.
A perenidade destas despesas quererá
significar que estas tinham um carácter fixo e permanente.
O
Convento de
Santo António, situado extramuros, de religiosos capuchos, da Província
da Piedade, foi fundado no ano de 1609 a expensas dos devotos. Era o dito convento, segundo
Carvalho da Costa, “de moderna, & vistosa arquitectura, cuja capacidade
excede os limites da estreita clausura, que
estes Religiosos tem por instituto.”[15]
Segundo
Casteleiro de Goes este convento foi fundado após o conclave de 12 de Março de
1606, celebrado no convento de S. Francisco de Elvas. As obras ter-se-iam
iniciado a 14 de Junho de 1609, com o lançamento da primeira pedra, tendo-se
procedido à inauguração da casa no dia 31 de Julho de 1611, com a presença do
provincial Fr. Pedro de Penalva, que presidiu à cerimónia. Diz-nos mais o
citado autor que o dito convento foi extinto pelas leis liberais, decretadas
por Joaquim António de Aguiar, em 1834, o qual não só mandou extinguir as
ordens religiosas como mandou incorporar os seus bens na Fazenda Nacional, o
que lhe valeu a alcunha de Mata-Frades.
Em 1848, nele se albergou o Hospital Militar e, posteriormente, o Distrito de
Recrutamento e Reserva Militar. Depois de múltiplas intervenções, feitas sob a
orientação de engenheiros militares, foi, em 1956, recuperado para a Diocese
por diligências do bispo D. José do Patrocínio Dias. Nele se instalou o Patronato de S. António da Congregação das Religiosas Oblatas do
Coração de Jesus, que ali passaram a acolher meninas desvalidas e depois o converteram
em infantário e escola do ensino primário.[16] Hoje mantém a valência de
infantário e ainda a de Lar para a
Terceira Idade.
Acerca
dos momentos iniciais da construção do dito Convento de Santo António nos
informam os Livros de Vereações da
Câmara Municipal de Beja em actas, ou termos de vereação, como então se dizia, lavrados
em 6 de Março de 1608 e em 3 de Novembro de 1609.
No
primeiro deles se dá notícia do auto de posse que se deu aos religiosos de Santo
António do terreno em que haveriam de edificar a sua casa conventual.
Segundo
nos relata o escrivão António Machado Botelho, escrivão do judicial que no acto
serviu de escrivão da Câmara, aos 6 de Março de 1608, na Igreja de S.
Sebastião, situada extramuros, a noroeste da cidade, à beira da estrada para
Évora, e que haveria de ficar escassos metros fronteira ao dito convento, para
poente, se juntaram o licenciado Vasco Freire Ferreira, juiz dos órfãos e que
então servia de juiz do geral, os vereadores Rui Dias Pereira, Francisco
Jacques de Torneo e Manuel de Brito Godins, e o procurador do concelho[17] Barnabé de Farelões,
juntamente com o reverendo Frei Luís da Covilhã, presidente do Convento da
invocação de Santo António, e Frei Luís de Vila Viçosa, religioso do mesmo
Convento. Informaram os religiosos que aquele era o local que haviam escolhido
para edificarem seu convento, pelo que solicitavam que se procedesse à
delimitação dos terrenos que, para esse efeito, lhes tinham sido dados pelo
senado camarário.
Ordenaram
então o juiz de fora e os demais edis presentes a Luís Cabral, morador na
cidade de Beja, que procedesse à medição dos ditos terrenos, tendo este
procedido do seguinte modo: mediu, com uma corda, desde a parte traseira da
igreja de S. Sebastião, a partir da ponta de um ferragial cujo proprietário era
Belchior Raposo, sapateiro, morgado, ao longo da estrada, no sentido da cidade,
até junto de uma pedra levadiça que se achava antes de se chegar ao moinho de
vento, numa distância de 63 braçadas;[18] chegado aí virou para
poente, em direcção ao convento de Santa Clara e fez a medição ao ginete, até
abaixo do valado do ferragial que pertenceu ao desembargador Luís Almeida, numa
distância de 115 braçadas; deste valado até à estrada que passava por detrás do
convento de Santa Clara iam 100 varas.[19] Era a área contida nesta
delimitação que seria pertença da congregação de Santo António e, em sinal de
posse, João Lopes Bocarro, síndico da dita confraria, tomou em suas mãos pau,
pedra, terra e telha e, juntamente com os religiosos presentes, caminhou sobre
a terra dada. Após este cerimonial foi-lhes dada posse pelo escrivão da Câmara,
que aceitaram em seu nome e no dos seus sucessores, com o compromisso de
edificarem o dito convento e, não o fazendo, reverteria a terra para a posse do
concelho.
Termina
o escrivão informando sobre aqueles que cultivavam os terrenos agora dados aos
religiosos de Santo António.
Assinam:
Vasco Freire Ferreira, juiz de fora e dos órfãos, Rui Dias Pereira, vereador,
Francisco Jacques de Torneo, vereador, Manuel de Brito Godins, vereador,
Barnabé de Farelões, procurador do concelho, Manuel Nunes, advogado, João Lopes
Bocarro, síndico da congregação, Frei Luís da Covilhã, religioso, Frei
Francisco da Guarda, religioso, Frei Francisco de Vila Viçosa, religioso,
Manuel de Morais, Augusto de Touvar, Luís Cabral, agrimensor, e uma assinatura
ilegível.
O
segundo termo, redigido pelo escrivão Manuel Cardoso, está datado de 3 de
Novembro de 1609. Nele se informa que, neste dia, no local onde se estava a
construir o Convento e Mosteiro de Santo António dos Capuchos se reuniram o
lic.do Vasco Freire, juiz de fora dos órfãos e que servia do geral, os
vereadores António Pais Viegas, João Lopes Bocarro e Manuel de Seixas e muita
gente da cidade, com Frei Pedro de Penalva, ministro provincial da Capucha, Frei
Jerónimo de Nemos, guardião da dita casa, e outros padres. Informaram então os
religiosos aos edis presentes que a construção do convento estava em progresso,
como era perceptível pelos oficiais que nela trabalhavam, mas que tinham
necessidade de terra para nela fazerem uma cerca. Acedeu o senado camarário ao
solicitado, mandando assinalar e demarcar a terra que lhes dariam para tal fim,
do seguinte modo: do marco, ou machão, que se colocou na estrada defronte da
Igreja de São Sebastião, até ao marco junto das casas de André Álvares,
mediram-se 45 canas de 10 palmos cada uma;[20] daí até ao marco que
estava para o lado dos lagares, 62 canas; deste até ao marco junto dos
ferragiais, 30 canas; e deste até ao primeiro, na estrada de Cuba, junto à
Igreja de São Sebastião, 84 canas. E no terreno assim delimitado disseram o
juiz de fora e vereadores presentes que poderiam erguer sua cerca e
levantar-lhe muros. E deste modo lhes haviam por dada a posse da dita terra.
Assinam
o L.do Vasco Freire, juiz de fora dos órfãos que servia do geral, e
os vereadores António Pais Viegas, João Lopes Bocarro e Manuel de Seixas
Machado.
Arquivo
Histórico Municipal de Beja.
FONTES E
BIBLIOGRAFIA
FONTES MANUSCRITAS
Arquivo Histórico Municipal de Beja
Livros de Receita e Despesa da Câmara Municipal de Beja
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0076
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0078
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0079
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0080
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0083
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0084
Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0085
Livro da Receita e Despesa, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0086
FONTES
IMPRESSAS
Boletim do
Município de Beja, n.º 16, Outubro / Dezembro de
1922.
Ordenações
Filipinas, Edição «fac-símile» da edição
feita por Cândido Mendes de Almeida, Rio de Janeiro, 1870, Lisboa, Fundação
Calouste Gulbenkian, 1985.
DICIONÁRIOS,
COROGRAFIAS E HISTÓRIAS DE PORTUGAL
COSTA, António
Carvalho da, Corografia portuguesa e descripçam topográfica do famoso reyno
de Portugal, com as notícias das fundações das cidades, villas e lugares, Tomo
II, Lisboa, na Officina de Valentim da Costa Deslandes, 1708. Disponível em http://purl.pt/434.
SILVA, Antonio de Moraes, Diccionario da
Lingua Portugueza, Tomo I, 8.ª ed., Empreza Litteraria Fluminense, 1890.
VIEIRA, Domingos, Grande
Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza, Porto, Ernesto
Chadron e Bartholomeu H. de Moraes, 1871-1874. Disponível em https://catalog.hathitrust.org/Record/100188000.
ESTUDOS
GOES,
Manuel Lourenço Casteleiro de, Beja - XX
Séculos de História de uma Cidade,
Tomo II, Beja, Edição da Câmara Municipal de Beja, 1998.
Critérios de transcrição
- Transcrição dos documentos em
linha contínua, separando os fólios por traços oblíquos //, com a anotação,
entre os mesmos, do correspondente número do fólio /fl. x/;
- actualizou-se a ortografia;
- manteve-se a pontuação original.
Posse
aos Religiosos de Santo António
Aos seis dias do mês de março de 1608 anos nesta
cidade de Beja fora dos muros dela na Igreja do Senhor Santo Sebastião donde
foram juntos o licenciado Vasco Freire Ferreira juiz dos órfãos que serve de
juiz geral e Rui Dias Pereira e Francisco Jacques de Torneo e Manuel de Brito
Godins vereadores e Barnabé de Farelões procurador da Câmara e bem assim o
reverendo Frei Luís da Covilhã presidente do Convento da invocação de Santo
António, e Frei Luís de Vila Viçosa religioso do mesmo Convento e sendo assim
juntos pelos ditos padres foi dito ao dito juiz vereadores e procurador da
Câmara que eles tinham nomeado aquela Igreja e sítio dela para efeito de
edificarem seu convento como tinham intentado e que era necessário para
começarem sua obra fazer-se medição da terra que lhes davam e logo o dito juiz
vereadores e procurador da Câmara mandaram fazer medição por Luís Cabral
morador nesta cidade que com uma corda mediu e começou por detrás da capela da
dita Igreja medindo desde a ponta do ferragial de Belchior Raposo sapateiro
morgado lidando por detrás da dita capela ao longo da estrada /fl. 20vº/ que para a cidade [sic] até sua pedra grande levadiça que
está antes de chegar ao moinho de vento e desde a ponta do dito ferragial até
ali a sessenta e três braçadas e dali virou sobre a mão direita para a parte do
Mosteiro de Santa Clara e foi medindo ao ginete até abaixo do valado do
ferragial que foi do desembargador Luís Almeida e da dita pedra levadiça donde
se contaram sessenta e três braçadas a este lugar e valado há cento e quinze
braçadas e donde acaba esta vedadura indo deste valado até à estrada que fica
detrás do dito Convento de Santa Clara haverá cem varas de medir e da dita
medição para dentro deram o dito juiz vereadores e procurador da Câmara aos
ditos religiosos para seu convento e cerca e logo os houveram da dita terra e
sítio por metidos de posse e em seu nome e com o seu síndico a tomou João Lopes
Bocarro morador nesta dita cidade que tomou em suas mãos pau pedra terra telha
e se houve por empossado e me requereu lhe houvesse a dita posse por dada e eu
escrivão por verdade dos autos que dito tenho andarem e passearem pela dita
terra na presença do dito juiz vereadores procurador da Câmara lhe dei a dita
posse quanto se requer e sem contradição alguma pacificamente e o dito síndico
e padres aceitaram em seu nome e de seus futuros sucessores e se lhes deu com
declaração que fizessem o dito convento e não o fazendo ficará a dita terra ao
concelho como dantes era e eles aceitaram o qual ferragial que foi do
desembargador Luís Almeida trazem os filhos de Manuel de Morais Jorge de Morais
e outros sendo o doutor Touvar e os de Manuel Lopes e Manuel Nunes advogados
que todos assinaram e eu António Machado Botelho escrivão do judicial que
serviu de escrivão da Câmara o escrevi
Vasco
Freire Ferreira
Rui
Dias Pereira
Francisco
Jacques de Torneo
Manuel
de Brito Godins
Barnabé
de Farelões
Manuel
Nunes
João
Lopes Bocarro
Frei
Luís da Covilhã
Frei
Francisco da Guarda Frei Francisco de Vila Viçosa
Manuel
de Morais
Augusto
de Touvar
Luís
Cabral
Assinatura
ilegível
Arquivo
Histórico Municipal de Beja
Vereações, Lvº n.º 27, fls.
21-21vº
PT/ADBJA/AL/CMBJA/B-A/001/0016 CX. 0003
Terra que se deu aos religiosos capuchos de Santo
António
Aos
III dias do mês de Novembro de mil seiscentos e nove anos em esta Cidade de
Beja fora dos muros onde está situado o Convento e Mosteiro de Santo António
dos Capuchos logo sendo presentes o licenciado Vasco Freire juiz de fora dos
órfãos que serve do geral António Pais Viegas João Lopes Bocarro Manuel de
Seixas vereadores e muita gente da cidade sendo outrossim presentes o reverendo
padre frei Pedro de Penalva ministro provincial da Capucha e o padre frei
Jerónimo de Nemos guardião da dita casa e outros padres logo sendo assim todos
juntos por os ditos padres ministro e guardião foi dito ao juiz vereadores que
eles tinham começado a fazer o seu mosteiro no sítio que lhes tinham /fl. 46/ assinado. E que iam cada dia
fazendo neste muita obra como podiam ver dos oficiais que andavam nela
trabalhando e que o dito mosteiro tinha necessidade de terra para fazerem sua
cerca que eles pediam pois estavam juntos lhes quisessem dar a terra que lhes
parecesse para fazerem nela sua cerca e logo os ditos juiz vereadores lhes
assinalaram e demarcaram a terra que lhes davam para a dita cerca demarcando-a
pela maneira seguinte. Defronte da estrada de São Sebastião do machão e marco
que puseram ao marco para as casas de André Álvares quarenta e cinco canas de
dez palmos cada cana. E do dito marco das casas de André Álvares até ao outro
que está da banda dos lagares sessenta e duas canas. E do dito marco até ao que
está junto dos ferragiais trinta canas. E deste marco acima até ao que está
junto a São Sebastião junto /fl. 46vº/
à estrada da Cuba oitenta e quatro canas. Dentro da qual medição disseram eles
juiz vereadores que podiam eles padres fazer sua cerca e levantar paredes. E
lhes deram e houveram por dada a posse da dita terra de que mandaram fazer este
auto de demarcação e posse e assinaram Manuel Cardoso o escrevi
Vasco Freire
António Pais Viegas
Manuel de Seixas Machado
João Lopes Bocarro
Arquivo
Histórico Municipal de Beja
Vereações, Lvº n.º 28, fls.
45vº-46vº
PT/ADBJA/AL/CMBJA/K-H/001/0017 CX. 0003
[1] Cf. António Carvalho da Costa, Corografia
portuguesa e descripçam topográfica do famoso reyno de Portugal, com as
notícias das fundações das cidades, villas e lugares, Tomo II,
Lisboa, na Officina de Valentim da Costa Deslandes, 1708, pp. 466-468 .
Disponível em http://purl.pt/434.
[2] Cf. Livro da Receita e Despesa,
PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0078, fl. 31 e fl. 36.
[3] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0079,
fl. 40.
[4] Ordinária - tença, gratificação,
pensão. Cf. Domingos Vieira, Grande
Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza, Vol. IV, Porto, Ernesto
Chadron e Bartholomeu H. de Moraes, 1871-1874, p. 576. Disponível em https://catalog.hathitrust.org/Record/100188000.
[5] Cf. Livro da Receita e Despesa, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0080, fl.
58vº.
[6] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0085, fl. 30vº.
[7] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0086, fl. 69vº.
[8] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0079,
fl. 71vº.
[9] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0083,
fl. 46.
[10] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0085, fl. 92vº.
[11] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0084, fl. 79vº.
[12] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0085, fl. 31.
[13] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0076, fl. 12vº.
[14] Cf. idem, PT/ADBJA/AL/CMBJA/E-A/001/0086, fl. 69vº.
[15]
Cf. António Carvalho da Costa, op.cit., p. 467.
[16] Cf. Manuel Lourenço Casteleiro de Goes, Beja - XX Séculos de História de uma Cidade, Tomo II, Beja, Edição da Câmara Municipal de Beja, 1998, pp. 182-183.
[17] Ainda que o termo refira procurador da câmara, a designação
correcta é a de procurador do concelho,
tal como é estipulado nas Ordenações.
Cf. OF, Lvo
I, Tít. LXIX, p. 162-163.
[18] Braçada (braça) - medida de extensão,
de 7 pés geométricos, ou 10 palmos de craveira, equivalente a 2,20 m. Cf. Antonio de Moraes Silva, Diccionario da Lingua
Portugueza, Tomo I, 8.ª ed., Empreza Litteraria Fluminense, 1890, p. 355.
(Nos
dicionários que consultámos não encontrámos o vocábulo braçada na asserção de medida de extensão, mas sempre braça, com essa asserção).
[19] Vara - medida de
comprimento equivalente a
[20] Cana – medida de extensão, usada em diversos países,
particularmente na Itália, e cujo valor não é constante; a de Nápoles valia
2,29 m.
Cf. Domingos Vieira, Grande
Diccionario Portuguez ou Thesouro da Lingua Portugueza, 2.º Vol., Porto, Ernesto
Chadron e Bartholomeu H. de Moraes, 1871-1874, p. 73. Disponível em https://catalog.hathitrust.org/Record/100188000.
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