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A mostrar mensagens de maio, 2020

O RETORNO

Os avós dos mais idosos ainda se iluminaram com a candeia de azeite. Era assim nas vilas e aldeias cujo viver pouco se alterara ao longo de séculos. Depois veio o petróleo. Iluminação pública não existia, a não ser nas cidades: Lisboa, a capital, conheceu-a no período pombalino, ditada por razões de segurança. Com o surgimento dessa maravilha da ciência e da técnica, a electricidade, vulgarizou-se a iluminação pública, que começou por contemplar as cidades e as vilas. Depois, paulatinamente, foi-se alargando às aldeias mais populosas. Digo electrificação pública, dos espaços públicos, não dos espaços domésticos. Durante muitos anos tremeluziu a lâmpada eléctrica, de fraca luminosidade, alumiando a rua, mas na casa justamente junto ao poste de luz que a iluminava exteriormente continuava a usar-se o candeeiro a petróleo. E o mesmo poderia suceder em todas as casas de uma rua. A baixada e a instalação da energia eléctrica no espaço doméstico comportava um orçamento fora dos limites d

A ENTRADA EM BEJA DO INFANTE D. FRANCISCO, SENHOR DA CASA DO INFANTADO

  Criada em 1654 por D. João IV, a Casa do Infantado , instituição patrimonial dos filhos segundos dos monarcas portugueses, teve por objectivo dotar o infante D. Pedro, futuro D. Pedro II, com rendimentos próprios. Logo aquando da sua instituição obteve prerrogativas idênticas àquelas de que desfrutava a Casa de Bragança, tendo sido dotada com a cidade de Beja, recebendo D. Pedro o título de duque. O ducado tinha sido criado por D. Afonso V, em 1453, a favor de seu irmão o infante D. Fernando. No reinado de D. João III foi Duque de Beja o Infante D. Luís, seu irmão, após cuja morte, e até 1654, esteve vago o título ducal. As rendas e senhorios que lhe foram atribuídos tornaram a Casa do Infantado a maior e principal casa senhorial do reino. Pertenciam-lhe ainda, na Comarca de Beja, as vilas de Serpa e Moura. D. Pedro usufruiu-a enquanto infante e depois como príncipe regente e, quando ascendeu ao trono, enriqueceu-a com novas doações e manteve-a sob a sua tutela pessoal até 170

SAUDAÇÃO

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  Saudação Pé de Balanco                                 Planta herbácea poácea que nasce entre as searas "balanco" , in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2020, https://dicionario.priberam.org/balanco [consultado em 12-05-2020].   A todos os meus futuros leitores envio as minhas melhores saudações. Pé de Balanco é um blog editado por Joaquim Filipe Mósca, único responsável pelos conteúdos apresentados. Este blog não está enfeudado a grupos, clubes, partidos ou igrejas. Preza a independência e a liberdade. Se tiver que ser incómodo, inconveniente, iconoclasta, sê-lo-á. Pauta-se ainda pelo rigor dos factos e não transige nem com a mentira nem com a calúnia. É pluritemático. Não aspira à especialização e julga-a até contraproducente e limitadora. Nada lhe é estranho e de tudo se cuida ignorante. Não tem periodicidade. Sai quando sai. Não segue as regras do novo AO, as quais repudia. Até breve.