JOÃO DE DEUS E A IMPRENSA BAIXO-ALENTEJANA
Este texto foi publicado no “Diário do Alentejo”, Ano LXIV, n.º 717 (II Série), de 19 a 25 de Janeiro de 1996, por ocasião das comemorações do centenário do falecimento do poeta, ocorrido em Lisboa a 11 de Janeiro de 1896.
“O Bejense”, decano da imprensa
baixo-alentejana, veio a público a 3 de Abril de 1860, tendo como seu responsável,
hoje diríamos director, António Inácio de Sousa Porto.
Era António Inácio de Sousa Porto natural
do Porto, de onde veio, em 1832, para Évora trabalhar como caixeiro. Revelando
dotes para os trabalhos de litografia, veio a comprar uma oficina litográfica
nesta mesma cidade após o que, por algum tempo, se ausentou para Lisboa onde
trabalhou na litografia da Imprensa Nacional por forma a adquirir os
necessários conhecimentos ao desempenho deste ofício. Regressado a Évora, aí
desenvolveu a sua actividade até que, a convite do então governador civil de
Beja, Dr. Henriques Dória, se vem estabelecer nesta cidade em casa oferecida pelo
mesmo governador civil, em Junho de 1844. A casa onde funcionou a oficina
litográfica é ainda hoje existente, à Rua Ancha, a mesma onde nasceu o padre
José Agostinho de Macedo e na qual existe uma lápide a evocar este facto. Em
1846, o conselheiro José Silvestre Ribeiro, à altura governador civil de Beja,
propôs a Sousa Porto a compra de uma tipografia com o fim de fundar um jornal,
projecto em que ele o coadjuvaria.
E só 12 anos mais tarde, em tempos mais
propícios, o projecto de fundação de um jornal seria retomado. E foi singular a
forma como António Inácio de Sousa Porto logrou concretizar o seu objectivo.
Munido de uma carta de apresentação, que lhe fora passada pelo governador civil
João Rodrigues de Cunha Aragão Mascarenhas, na qual se solicitava aos
administradores de concelho que prestassem todo o auxílio possível ao portador
da mesma, percorreu Sousa Porto todo o distrito com o fim de obter o capital
necessário ao empreendimento, através de uma subscrição pública feita junto dos
mais abonados. Conseguiu assim um pecúlio razoável, ainda que insuficiente,
para a compra de uma tipografia. A este capital juntou, por dívida por si
contraída junto da Imprensa Nacional, a quantia de 400,000 réis, com o que pôde
comprar “um prelo de ferro e typo novo”, como ele o descreve, e assim iniciar a
publicação de um jornal.
João
de Deus entra em cena
E João de Deus? Perguntará o leitor mais
impaciente e que até aqui logrou chegar. Já lá iremos.
Não isentos de dificuldades foram os
primeiros tempos de publicação de “O Bejense”. Procurando, de início, situar-se
acima das querelas partidárias, nele se escrevia no seu primeiro editorial:
“Possuidor da dignidade elevada, que deve caracterizar o Augusto sacerdócio da
imprensa, recusará sempre admitir nas suas colunas quaisquer escritos cujas
ideias ou redacção tendam a deslustrar o carácter de indivíduos ou corporações.
Como corolário deste princípio segue-se a completa interdição às questões da
Política que, não sendo, infelizmente, no nosso País, senão questões pessoais,
tendem, do mesmo modo, a desviar o jornal do fim a que se propõe.” E o fim a
que se propunha era, de forma comezinha, servir os interesses da região. E tudo
nos leva a crer que este posicionamento politicamente inócuo do jornal visaria
a obtenção do maior número possível de leitores e assinantes.
Fosse como fosse, o jornal viu-se obrigado
a suspender a sua publicação ao número 40, datado de 9 de Janeiro de 1861. O
motivo invocado para essa suspensão era de ordem pecuniária, por falta de
pagamento de assinaturas.
Reapareceu em 2 de Outubro do mesmo ano,
com novo formato, e disposto não só a advogar os interesses do distrito como
também de Évora, decerto que com o propósito de alargar o seu universo de
leitores e assinantes. Mas novas dificuldades surgiram. O corpo redactorial do
jornal era composto pelo capitão João José Rodrigues de Morais, residente em
Elvas, o médico-cirurgião do Exército A. Aragão e D. Maria José da Silva
Canuto, residentes em Lisboa. Com uma redacção assim tão dispersa e com as
dificuldades de comunicação então existentes, convenhamos que era tarefa
deveras árdua compor um jornal em Beja.
É então que Sousa Porto convida para
redactor do jornal o poeta João de Deus, que se encontrava de passagem pela
cidade. O convite é aceite mas apenas a troco de dinheiro para despesas e
tabaco. E em 30 de Outubro de 1861 sai o primeiro número de “O Bejense”
inteiramente redigido pelo poeta.
Em Março de 1862 Sousa Porto decide
imprimir ao jornal uma feição mais interventiva e João de Deus reserva para si
a secção literária, ficando a secção política a cargo do conselheiro Jacinto
António Perdigão. E como redactor do jornal irá o poeta permanecer em Beja até
1864.
Mas porquê a presença de João de Deus em
Beja, à altura do convite formulado por Sousa Porto? Encontrava-se o poeta em
trânsito para S. Bartolomeu de Messines, sua terra natal, vindo de Coimbra,
onde havia terminado o curso de Direito após dez anos de muita estúrdia e
boémia e algumas dificuldades financeiras. Dizia ele, pitorescamente, que o seu
curso levara tantos anos quantos os da guerra de Tróia.
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Era o poeta, de seu natural, um carácter
bondoso, sempre propenso à generosidade. Diz-se que, quando pela primeira vez
se aproximava da cidade de Beja, vindo de jornada em ronceira diligência, a
mesma teria tido uma avaria, coisa decerto usual por caminhos tão escalavrados
como seriam os de então. Ansioso por chegar decidiu o poeta não esperar pelo
arranjo da traquitana e meteu-se a caminho. Imagine-se o que seriam nesses
tempos os campos circundantes de Beja: montados sem fim a fecharem os horizontes,
terras propícias à perdição do viajante mais incauto. E João de Deus perdeu-se.
Depois de muito andar chegou à fala com um pastor. Indagado este lá lhe foi
explicando qual o caminho para a cidade. Porque o alívio terá sido grande e
porque, muito possivelmente, o pastor terá socorrido o poeta com a solicitude
nobre que é apanágio do homem rústico alentejano, quis João de Deus
obsequiá-lo, mas não tinha com quê. O agora bacharel em Direito fora estudante
pobre e pobre vinha de jornada. Cortou então parte da sua capa de estudante e
deu-a ao pastor para que com ela mandasse fazer um colete. A nobreza própria do
rústico ilustrada com o manto da sapiência coimbrã. Notável simbiose.
João de Deus faz então estada em Beja onde
habitou uma casa sita à Rua Ancha. Não lográmos identificá-la, mas tudo nos
leva a crer que seria a mesma onde funcionou a oficina litográfica, que já
atrás referimos, e onde posteriormente funcionou a tipografia e a redacção de
“O Bejense”.
Mas a colaboração do poeta no jornal não
se limitou ao espaço de tempo em que foi redactor do mesmo, ela efectivou-se
antes e muito para além de ter cessado tais funções. E essa colaboração
consistiu, fundamentalmente, na publicação de muita da sua produção poética.
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O primeiro poema publicado por João de
Deus no jornal ocorreu no seu número 29, datado de 17 de Outubro de 1860 e, de
forma bastante regular, foi esta prática continuada até 1895. Entre cançonetas,
odes, canções, elegias, idílios, dísticos, cânticos, fábulas, sátiras,
epigramas, poemetos e versões e imitações foram publicados um total de 139
poemas. Se atendermos a que todo o acervo poético de João de Deus se acha
publicado no “Campo de Flores”, comportando este um total de 326 poemas, melhor
se poderá avaliar da importância da produção poética do vate algarvio publicada
no “O Bejense”.
Dissemos atrás que toda a produção poética
de João de Deus se encontrava reunida na obra “Campo de Flores”, edição feita
sob os cuidados de Teófilo Braga, grande amigo do poeta. Tal não corresponde de
todo à verdade. Ao cotejarmos os poemas publicados pelo “O Bejense” com os
publicados no “Campo de Flores” detectámos quatro que esta obra não comporta.
Foram eles publicados nos números 377, 1013, 1029 e 1400 e que no final se
transcrevem.
Mas não só poemas publicou João de Deus
nas páginas de “O Bejense”, muita prosa também ficou por lá dispersa.
Destaquemos, pela sua importância, o artigo vindo a público no número 150,
datado de 7 de Novembro de 1863 e onde, sob a forma de folhetim, com o título
“Os Lusíadas e a Conversação Preambular”, João de Deus tece aceradas críticas a
António Feliciano de Castilho pelo exagero laudatório com que este apreciou o
poema “D. Jaime”, da autoria de Tomás Ribeiro, e mais ainda por haver proposto
que este poema substituísse “Os Lusíadas” nas escolas, por mais conveniente à
juventude estudantil. Castilho dizia, nomeadamente, que os versos de “Os
Lusíadas” estavam tão fora de moda que nenhum bom poeta dos nossos dias se
resignaria a assinar como sua uma única oitava inteira de todos os dez cantos.
Tecia ainda considerações críticas à uniformidade métrica de “Os Lusíadas”,
pois que, em seu entender, tal correspondia a uma tirania absurda da forma
sobre o conteúdo; segundo Castilho, ele há ideias, afectos que para se
exprimirem de uma forma cabal requererão diferentes métricas. João de Deus sai
à liça e em “Os Lusíadas e a Conversação Preambular” formula, de forma clara,
porventura pela primeira vez em língua portuguesa, a distinção entre metro e
ritmo.
É este “D. Jaime” um poema em nove cantos
e variada métrica, de exaltação nacionalista, cuja trama, que decorre durante o
período de domínio filipino, gira em torno das disputas entre uma família
portuguesa e outra castelhana. Já pela sua estrutura novelesca, onde não faltam
ingredientes de gosto e fácil adesão populares, já porque ia de encontro aos
sentimentos patrióticos então exacerbados pela chamada “Questão Ibérica”,
alcançou o poema enorme voga. Mas a importância maior da crítica formulada por
João de Deus à “Conversação Preambular” de Castilho releva do facto de, a três
anos de distância, tal crítica prenunciar a mais célebre e talvez a mais
fecunda das polémicas que opôs a intelectualidade portuguesa: a “Questão
Coimbrã”, também chamada do “Bom Senso e Bom Gosto”. Castilho tomara-se o
corifeu de uma constelação de escritores mais novos, Tomás Ribeiro, Pinheiro
Chagas e outros, a quem se criticava, fundamentalmente, o academismo das
produções literárias e a falta de criatividade e independência crítica, pois
todos viviam acomodados à sombra do aparelho de estado criado pela Regeneração,
colhendo as benesses do poder e buscando, de forma bajuladora, os aplausos da
burguesia governante. “Os Lusíadas e a Conversação Preambular” são já um
separar de águas que irá descambar na tão celebrada polémica que, tendo em
Antero de Quental o seu principal paladino, pôs em conflito aberto o novo
espírito científico europeu e os novos ideais sociais versus o academismo
retórico e piegas e a hipocrisia política em que se veio a traduzir a apropriação
vernácula dos valores alienígenas do liberalismo.
Outros
jornais
Mas não foi “O Bejense” o único jornal
regional em que João de Deus participou com os seus escritos: o “Jornal do
Povo”, editado pela primeira vez em 5 de Janeiro de 1876, revela também uma
copiosa participação do poeta. Infelizmente o Arquivo Municipal de Beja apenas
possui em depósito parte dos números editados por este jornal o que não
possibilitou, obviamente, uma completa pesquisa sobre os escritos de João de
Deus nele publicados. Os números existentes vão do l ao 104, publicado este em
24 de Dezembro de 1877, surgindo depois, avulso, o número 244, datado de 15 de Setembro
de 1880. Nos números compulsados publicaram-se 12 poesias de João de Deus,
sendo que 11 delas foram também publicadas em “O Bejense”. A sobrante, um
epigrama, surge-nos também inserida no “Campo de Flores”. Além das poesias surgem
também no jornal recensões críticas ao livro “Flores do Campo”, primeira
colectânea de poesias de João de Deus editada em 1869, e assinadas por Guiomar
D. Torrezão, Alexandre da Conceição, Luciano Cordeiro e Cândido de Figueiredo.
O nome de António Inácio de Sousa Porto
surge-nos também ligado ao “Jornal do Povo” como seu proprietário e
responsável. Sousa Porto assume-se assim como pioneiro da imprensa regional e
deixa o seu nome ligado à fundação de vários jornais: os dois já citados e
ainda “O Cubense”, publicado em Cuba, sendo o seu primeiro número datado de 29
de Outubro de 1888, “O Liberal”, publicado também pela primeira vez no ano de
1888 e “O Independente», que veio a público pela primeira vez em 9 de Outubro
de 1894. De todos eles, à excepção de “O Bejense”, se desconhecem todos os anos
de publicação pois os números existentes em depósito no Arquivo Municipal de
Beja são escassos e não o permitem determinar. Compulsados todos estes, apenas
“O Independente”, no seu número 24, datado de 17 de Março de 1895, refere a
figura do poeta João de Deus, traçando-lhe um elogio encomiástico e dando
notícia sobre a grandiosa homenagem nacional prestada ao poeta, em 8 e 9 de
Março desse mesmo ano de 1895, e à qual, segundo o jornal, também a Academia
Bejense se associou com a realização de um sarau no qual, entre discursos e
recitações de poesias, a banda do Regimento de Infantaria 17 executou uma
marcha composta a propósito e significativamente chamada “A João de Deus”. Se a
nação é useira e vezeira em homenagear postumamente os seus mais ilustres, João
de Deus, excepcionalmente, ainda conheceu em vida a gratidão dos seus pares. No
ano seguinte, a 11 de Janeiro, o poeta falece em Lisboa, aos 66 anos de idade.
Disso nos dá conta “O Bejense”, no seu número 1883, datado de 18 do mesmo mês,
titulando a toda a primeira página o passamento do poeta e prestando-lhe uma
sentida homenagem. No número seguinte, em artigo intitulado “João de Deus e O
Bejense”, traça-se um breve historial da passagem do poeta pelo jornal.
O
poeta João de Deus
Para lá da maior ou menor importância
literária que hoje se lhe possa assacar, João de Deus foi, à época, um poeta
inegavelmente popular cuja dimensão histórica sobreleva, talvez, o seu valor
como literato. Figura quase lendária da boémia coimbrã, aí o conhece Antero de
Quental que desde logo nutre pelo poeta uma profunda admiração e amizade. Do
relacionamento entre os dois homens nos dá conta “O Bejense”: no seu número
138, datado de 15 de Agosto de 1863, publica-se um soneto de João de Deus que
pretende ser de resposta a um outro de Antero de Quental; no número 223, datado
de 1 de Abril de 1865, publica João de Deus um cântico intitulado “A Luz da Fé”
para, no número 225, datado de 15 do mesmo mês, replicar Antero com um outro
cântico que intitulou “Luz do Sol”. E aqui transparece o confronto entre fé e
razão, religião e ciência, confronto ainda hoje em aberto porque nunca resolvido
e que no século XIX foi um dos principais leitmotiv
do debate político. Sobre João de Deus escreveu Antero de Quental em 1860: “João de Deus é um desses
mancebos, ricos de crença e de esperança, que se erguem por vezes no meio das turbas,
entoando um cântico de frescor e de vida, de bela e poderosa originalidade. O
que é hoje é já bastante, muito, porém, o que pode e deve ser. É muito porque é
natural, porque escreve o que sente e quando sente. Exalta-se pela imaginação e
sustentando-se aí, porque o entusiasmo lhe vem da alma, faz-nos amar e crer,
chorar e sofrer com ele, porque o sentimento é real, brota do íntimo, e tradu-lo
puro nos cantos, como transluz a verdade nas palavras do lábio do infante”.
Será de facto a esta naturalidade tão espontânea de dizer, aliada a uma
simplicidade e expressividade rítmica, que tanto o aproxima das formas poéticas
populares, que o poeta deve a sua aura. Na verdade, João de Deus soube e pôde
afeiçoar a uma forma culta a rica tradição dos poetas populares do Alentejo e
Algarve, tradição essa que se prolongou até aos nossos dias.
“O
Bejense”, n.º 377
Recitado
por L.M. em agradecimento dum benefício dramático.
I
Às
vezes não fala a boca
falam
os olhos somente,
É
às lágrimas que toca
Mostrar
o que a alma sente.
II
Quando
um filho que se pensa
Ser o nosso amparo um dia,
Deixa
cair a cabeça
No
colo da mãe que o cria;
III
E
aquele rosto tão lindo
pouco
a pouco perde a graça,
Como
o sol em se encobrindo
Com
uma nuvem que passa;
IV
E
a pouco e pouco os seus braços
Vão
perdendo o movimento;
Arrefece;
os olhos baços
Imóveis
... Nesse momento.
V
É
tamanha a nossa mágoa
De
não haver quem acuda
Que
os olhos se arrasam de água
Mas
a boca fica muda.
VI
Não
solta palavra a boca
Falam
os olhos somente
É
às lágrimas que toca
Mostrar
o que a alma sente.
VII
Porque
a palavra, se exprime
A
ideia, o pensamento,
Nunca
exprime o sentimento
Inefável e sublime.
VIII
Mais
um dia abençoado,
Que
até eu me desconheço.
Nem
em lágrimas me é dado
Mostrar
que vos agradeça.
IX
A
vós, cultores da arte!
E
a vós todos, meus senhores!
Que
hei-de sempre em toda a parte
Nomear
meus benfeitores.
“O
Bejense”, n.º 1013
Epigrama
Tu
és a flor e eu pressinto
-Toda
a mulher assim é-
Que
não passas d' um jacinto
Tendo
a cebola no pé.
“O
Bejense”, n.º 1029
Sem
título
Abre
a flôr à luz que a enleva
Seu
cálice cheio d' amor,
E
o sol nasce, passa e leva
Consigo
perfume e flor.
“O
Bejense”, n.º 1400
Provérbio
de Salomão
Tenho
mil libras Vicente
E
não sei em que as empregue:
Dá-me
um conselho prudente.
-O
conselho que lhe dou
Meu
amigo, é que as entregue
Ao
mesmo a quem as roubou:
Porque
lá diz o ditado
Que
nos deixou Salomão:
“Antes
pobre mas honrado
Do
que rico, mas ladrão”
BIBLIOGRAFIA
Fontes
impressas
Jornais:
“O Bejense”
“Jornal do Povo”
“O Liberal”
“O Cubense”
“O Independente”
Dicionários e Histórias de Portugal
Dicionário
de Literatura, dir. de Jacinto do Prado Coelho, Porto, Livraria
Figueirinhas, 3ª ed., 1983.
Dicionário
de História de Portugal, dir. de Joel Serrão, Lisboa, Iniciativas
Editoriais, 1971.
História de Portugal,
dir. de Damião Peres, Barcelos, Portucalense Editora, 1958.
História
de Portugal, dir. de José Hermano Saraiva, Publicações
Alfa, 1983.
Estudos
Catálogo
da Exposição sobre a Imprensa do Distrito de Beja,
Biblioteca Municipal de Beja José Saramago, Associação de Municípios do
Distrito de Beja, Beja, 1989.
DEUS, João de, Campo de Flores, Porto, Lello e Irmão -
Editores, 1981.
DEUS, João de, Flores do Campo, Porto, Magalhães e Moniz,
2.ª ed., 1876.
DEUS, João de, O Livro de Amor de João de Deus, edição
comemorativa do centenário do nascimento do poeta, Lisboa, 1930.
DEUS, Maria da Luz
de, João de Deus, Lisboa, Fundo de
Apoio aos Organismos Juvenis, 1979.
MARINHO, Maria
José & FERREIRA, Alberto, A Questão
Coimbrã (Bom Senso e Bom Gosto), Lisboa, Editorial Comunicação, 1988.
QUENTAL, Antero
de, Prosas, Vol. 1, Lisboa, Couto
Martins, 1932.
RIBEIRO, Tomás, D. Jaime, Porto, Lello e Irmão-Editores,
3.ª ed., 1902.
SARAIVA, António
José & LOPES, Óscar, História da
Literatura Portuguesa, Porto, Porto Editora, 15.ª ed., 1989.
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